Francis, Andrew, Eva, Kevin, Annie, Elizabeth, Robert, Mattew e Sarah.
Eu posso me declarar uma sortuda por ter encontrado essa série uma semana antes do lançamento. A sorte mesmo foi que eu encontrei essa série assistindo novamente minha série favorita de todos os tempos. Tom Fontana, para os que não sabem, é roteirista de Oz, minha série favorita, procurando por uma série atual dele eu encontrei Copper e comecei a assistir, não posso dizer que foi sem compromisso, eu já imaginava que Tom Fontana escrevendo uma série da Era Vitoriana seria um sucesso, na verdade, não é uma série da Era Vitoriana, mas antes de assistir, eu imaginava que fosse, me enganei a respeito disso, apenas a respeito disso, pois foi realmente sucesso.
Copper é centrada no detetive Kevin Corcoran, um detetive bastante justo de Nova York, que em meio em um momento conturbado da cidade, tenta também encontrar sua esposa e sua filha.
Eu acho que devo começar a falar sobre a primeira coisa notável na série, não é? A abertura é realmente perfeita, ela meio que dá aquele gosto do que vamos ver em seguida. A música de fundo da abertura também combina perfeitamente com todo o conjunto.
Eu estou falando em parte sobre aspectos notáveis, depois da abertura a primeira coisa que vemos é a ambientação. A BBC não é uma HBO, mas conseguiu fazer um trabalho maravilhoso a altura de Boardwalk Empire ou GOT.
Eu não sou muito fã dessa época retratada de 1860, mas tenho que dizer que o cenário e o figurino são maravilhosos, retratam a época perfeitamente.
A terceira coisa é a história, não é uma coisa tão notável, eu acho que todos nós já vimos alguma coisa parecida. Eu não estou dizendo que o enredo é ruim, mas não tem nada de diferente. A temporada também pecou muitas vezes em questão de técnica, eu me refiro aos altos e baixos que a série teve diante da temporada. A maioria dos episódios foram bons, mas muitas vezes também tiveram episódios aleatórios desinteressantes e isso pesou demais no meu julgamento.
A música da trilha sonora é coisa a parte, pois a trilha sonora é irritante. A trilha sonora não é irritante, não tem nada de errado com ela, mas eles não souberam usar e ficou meio que um instrumental no episódio inteiro, não é uma coisa necessária e me incomodou mais do que eu imaginada.
Os personagens são até bem construídos, mas também não souberam usar isso ao favor do roteiro. Às vezes o foco ficava em apenas um personagem e outras vezes focavam em outros personagens de uma maneira indireta. Eu vou falar disso mais tarde antes de definir os personagens.
Eu não gostei do primeiro momento de Corcoran, ele é apagado demais para protagonista, não que o ator seja ruim, mas o personagem não se destacou o tanto que deveria.
Tom Weston-Jones ainda é um ator estreante como protagonista, ele trabalhou até bem como Corcoran e também como Merthin em World Without End.
A coisa que eu odeio na indústria de entretenimento é que ela fixa um ator em um certo estilo de personagem, mocinho para sempre mocinho e isso acaba sendo um desperdício para o ator e até para nós que gostaríamos de saber se o cara é bom mesmo ou se ele se fixou no personagem.
Robert Morehouse é um personagem de classe alta que vive se envolvendo em negócios perigosos. Eu adoro esse personagem, ele não é meu favorito, mas tem uma dose perfeita de charme que torna o personagem perfeito.
Eu criei uma super queda pelo Kyle Schmid, ele ficou perfeito no papel de Morehouse, não podia ser mais perfeito.
A Anastasia Griffith é uma atriz com quem eu me simpatizo bastante, mas a personagem dela é desgostosa.
Elizabeth Haverford é uma manipuladora que fica quase a série inteira correndo a trás do Corky e fazendo joguinhos sujos de manipulação.
Eu acho que uma parte de mim queria que ela ficasse com o Corcoran, eu tenho muito ciúmes do Morehouse.
A única coisa que eu gostei dessa personagem foi o figurino, ela usava uma roupa mais linda que a outra em cada episódio, babei largada nos vestidos e nos chapéis.
Matthew Freeman é o médico legista afro-americano que sempre transforma uma cena comum em uma coisa massa, ele é meu personagem favorito. A parte dele na série é a mais interessante, eu adoro ver como as investigações eram feitas naquela época, Mattew é um coadjuvante de peso pra série, eu espero que ele tenha muitas partes boas na próxima temporada.
Ato Essandoh era um ator que eu não conhecia antes de Copper, mas ele também é muito bom.
Francis Maguire é a parte falhada da série, por que diabos esse personagem existe? A ideia era dele ser protagonista junto com o Corcoran, mas ele não merece o foco, não souberam criar um arco pra esse personagem, ele só sabia se lamentar com as mortes de suas "esposas", mas no final da temporada eles invertem do nada o foco todo pra ele. Eu não gostei desse giro, não acho que deveriam apressar as coisas só para fechar a temporada com chave de ouro.
Eu não tenho nada contra Kevin Ryan, mas esse personagem não aproveitou em nada as características dele de ator.
A única personagem que eu odiei até a morte foi a Anne, ela é muito atiradinha pro meu gosto. A ideia de criar uma criança como uma mente adulta foi de fato muito boa, mas essa grudentinha é bem odiável, não vou nem completar meu comentário.
Eva é a prostituta mais popular da cidade, ela é uma personagem importante, mas eu não tenho o que dizer sobre essa personagem.
A Eva também não é uma mulher confiável, mas pelo menos não consegue bater a Elizabeth em canalhice, eu até vou com a cara dela e até quero que ela acabe com o Corcoran.
Sarah Freeman é a mulher do Mattew, ela é a única personagem feminina que eu realmente gosto, ela é um pouco maluca, traumática.
Copper não tem muito romance, mas sempre tem aqueles casais pelos quais a gente quer torcer e pelos quais a gente nunca quer que aconteça.
Robert Morehouse e Elizabeth Haverford é uma coisa triste, eles são muito parecidos, mas por que diabos precisam formar casalzinho?
Eu posso dizer que torço para Eva e Corcoran, eu gosto da Eva, eles formam um ótimo casal. Eu não sei se minha opinião vai mudar na próxima temporada, eu gostei muito da reviravolta que ocorre antes do final que pode comprometer todas as opiniões.
Mattew e Sarah são certeza e com toda certeza meu maior OTP em Copper, eles tem umas cenas tão família e mesmo com toda essa paranoia é tão bom de se assistir.
Eu xinguei tanto o Maguire, mas nos últimos episódios deu para perceber a importância dele na série, eu espero que continuem focando nele por mais tempo como se ele fosse realmente um antagonista digno.
Corky passou do bonzinho chato para o cara traumático capaz de tudo no final da temporada e essa mudança já vale bastante.
A reta final valeu por todos os episódios chatos e aleatórios, eu recomendo Copper por ser uma série cheia de chance para melhorar. Eu acho que a próxima temporada vai ser ainda melhor contando com essas reviravoltas do final.
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