World Without End

   Depois de um tempo finalmente eu trouxe uma resenha de série para vocês, não uma série qualquer, mas sim World Without End. 
   Após passar um tempo assistindo séries e doramas de épocas mais modernas eu fiquei com vontade de assistir alguma coisa da era medieval, por mera coincidência minha professora de língua portuguesa me indicou essa minissérie. 
   World Without End é uma série que fala sobre diversos temas, ótimos temas, como religião, doenças, homossexualidade dentro da igreja, medicina, direito das mulheres e dos trabalhadores da época.
   A protagonista dessa série é a Caris, ela é a mocinha típica que sempre procura ajudar a todos, para isso ela aprende medicina com uma curandeira local e até é acusada de bruxaria.
   Caris é obrigada a se casar com um homem que ela não ama para salvar sua família da ruína, mas seu coração já pertence ao jovem ferreiro Merthin, interpretado pelo ator Tom Weston-Jones, que também interpreta o detetive Kevin Corcoran na série Copper.
   O casalzinho principal é típico, também um poco cliché já que na relação dos dois sempre há empecilhos que impedem os dois de ficarem juntos.
   Para a salvação dos casais legais nessa série felizmente também existe um casal de antagonistas, meu real shipper, Wulfric e Gwenda, eles formam mesmo um casal perfeito, eu amei a cena deles no campo, mesmo que eu esteja acostumada a não torcer por casais nesse tipo de séries onde qualquer personagem pode morrer, eu torci para eles até o final.
   Gwenda  foi minha personagem favorita, ela é tudo o que a Caris não é, forte, enfrenta a luta de frente e protege as pessoas que ama.
   Wulfric também foi um bom personagem, pode ser que ele seja visto como um covarde no começo da série, mas ele vai crescendo por causa da Gwenda.
   Lógico que não existiam só mocinhos, existiam vilões também, vilões cruéis e pelas coincidências do destino eram três vilões de uma mesma família.
   Godwyn era o demônio no corpo de gente. A razão do Godwyn odiar a Caris é porque ela é a única mulher que o faz ter uma atração especial, por isso ele faz tudo para acabar com a vida dela a acusando de praticar bruxaria e sabotar todas as missões dela dentro do convento. O Godwyn é o primo e filho que todos gostariam de ter, só que não. 
    Petranilla é a mãe do Godwyn, ela é a verdadeira bruxa da história, ela faz tudo pelos filhos bonzinhos dela, chega até a matar por eles. 
   Ralph é o irmão mal do Merthin, ele é o pior dos vilões, eu fiquei com muita raiva dele mesmo, queria que caísse uma ponte em cima da cabeça desse cara.
   A história da série é muito boa, não acontece só no ciclo de um personagem, mas em toda Kingsbridge. Eu achei muito interessante o plot de Edward III, é um plot que mostra bem as responsabilidades de um rei.
    Houveram também outros personagens interessantes, como o Sir Thomas, um homossexual que se esconde dentro da igreja como um desconhecido para se livrar de seus segredos do passado e a Madre Cecilia interpretada pela digníssima Miranda Richardson.
   A construção da série é maravilhosa, os cenários são maravilhosos e as caracterizações são muito bem-feitas. A filmagem também é perfeita. Eu destaco a batalha final, sou fã de batalhas finais e essa foi realmente perfeita, adorei aquela neve caindo, foi épico!
   Deixo aqui uma ótima minissérie para assistir nas férias, é perfeita de verdade, tirando a parte trágica da coisa, tem tragédia em quase todos os episódios, então é melhor preparar o coração. 

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