The White Queen

   The White Queen é uma minissérie britânica em parceria da BBC com o canal Starz baseada nos livros A Rainha Branca, A Rainha Vermelha e A Filha do Conspirador da série de livros A Guerra dos Primos.
   Eu ainda não tinha ouvido falar sobre a Guerra das Rosas. Eu nunca aprendi sobre isso na escola, e me sinto muito triste por isso. Todos os anos eu aprendo as mesmas coisas nas aulas de história, mas tantas coisas aconteceram no resto do mundo, por tanto tempo, foi um período tão fantástico, cheio de conspirações e batalhas importantes, na Europa, na China, na Índia e também nos outros países, mas nós só aprendemos as mesmas coisas todos os anos. Pelo tempo que estou na escola, eu sinto que poderia ter aprendido muito mais. Não só sobre o meu país, mas sobre o mundo também. De qualquer maneira, o que a escola não ensina, eu aprendo com as produções visuais, como aprendi mais sobre a Guerra das Rosas com The White Queen.



A Rainha Branca, Elizabeth Woodville
   The White Queen começa em 1464 quando Elizabeth resolve reclamar as suas terras para o recém-coroado Rei Edward IV. Depois disso eu nem preciso falar nada, né? O Rei Edward se diz apaixonado por Elizabeth e quer fazer dela a sua amante, mas ela não aceita. Depois de algumas macumbas internas, Edward e Elizabeth se casam mesmo com a desaprovação do primo de Edward, Lord Warwick. Aí você pensa: "Ah, mas é só um casamento". Errado. Com esse casamento, Lord Warwick muda de lado e começa a lutar contra o rei.
   Como eu não conhecia a história, no primeiro momento eu pensei que a Elizabeth fosse uma vileira que não entendia nada de política e que não tinha capacidade nenhuma para governar. Eu estava errada. A cada episódio, eu percebia o quanto ela era forte, inteligente e determinada. Terminei a série apaixonada por essa personagem, por sua força e liderança, e por seu amor pelo Rei Edward, sobre o qual falarei mais depois. Enfim, eu simplesmente odiei todas as injustiças que ela sofreu enquanto tudo o que ela fez foi defender o seu patrimônio e as pessoas que amava.


A Rainha Vermelha, Margaret Beaufort
   Margaret Beaufort é uma mulher que faz de tudo para que seu filho Henry Tudor se torne rei.
   Por mais que a Margaret fosse uma das personagens mais complexas, eu passei a série inteira sem gostar dela. Ela não sofreu nem metade do que a Elizabeth sofreu, mas ainda sim reclamava de barriga cheia. Ela insistia tanto nas coisas que sempre acabava conseguindo. Ok, por ela não ter sido muito fã do Rei Edward seu filho foi exilado, e ela também teve que se casar com um homem que não amava por causa da mãe, mas eu não vejo isso como uma grande coisa até porque ela saiu dando a volta por cima. Eu só comecei a gostar dela no último minuto da minissérie, porque fui obrigada a escolher um lado para torcer.



A Filha do Conspirador, Anne Neville
   Apresento a vocês a coisinha mais manipuladora e sem graça da minissérie, Anne Neville.
   Anne Neville é filha do Lord Warwick. Aqui no Brasil o terceiro livro é chamado de "A Filha do Conspirador", mas, se seguirmos uma tradução literal do nome em inglês seria algo como "A Filha do Fazedor de Reis". Como o Lord Warwick comandava tudo naquela bagaça, pessoas tiveram que morrer pelos seus objetivos. E um desses objetivos era comandar o trono de perto, então ele começou a usar suas próprias filhas como peça de um jogo de xadrez. Anne teve que casar com o filho de Margaret d'Anjou, ex-rainha, para lutar pelo trono pelo antigo rei, e a irmã de Anne teve que se casar com George, irmão do Rei Edward, que também tinha os olhos no trono. Independente do lado que ganhasse, seu pai, Lord Warwick sairia em vantagem, pois uma de suas filhas se tornaria rainha. Para isso, pessoas que a Rainha Elizabeth amava morreram na guerra. E, por vingança e para defender o seu trono, Elizabeth começou a descontar tudo o que sofreu nas filhas do Lord Warwick. Até aí eu gostava da Anne, porque ela não era a vaca manipuladora que se tornou.
   Quando teve a oportunidade, Lady Anne se casou com o outro irmão do rei, Richard e o persuadiu a usurpar o trono. E assim ela começou a fazer a vida da Rainha Elizabeth um inferno. Seria justo se elas já não estivessem quites. Anne queria vingança, mas ela não pensava no que a Elizabeth já tinha sofrido pelas mãos de seu pai e, que se ela continuasse nunca teria paz.
   Eu simplesmente odiei esta personagem e adorei vê-la cair em sua própria desgraça.



Rei Edward IV
   Li em alguns lugares e tenho que concordar, como esse rei era lerdo!
   Até na série os personagens comentam que era a Elizabeth que governava por ele e era verdade, porque ele era muito bobo, confiava em todo mundo, etc. Foi muita sorte ninguém ter usurpado o trono por um longo tempo. Pelo menos nas batalhas e nas conquistas o Rei Edward dava um caldo.

George, Duque de Clarence
   Foi trair o irmão e se fodeu. George se afundou na própria inveja. Pra mim foi um dos personagens mais indiferentes da série.

Richard III
   Legal, amoroso, fofo, fiel ao rei... Maldito usurpador!

Richard Neville, Conde de Warwick
   Uma série épica não é épica se não tiver um vilão manipulador. Lord Warwick por muito tempo foi o único que segurou a ação dentro da série. Foi um dos poucos personagens que eu gostei.

Anthony Rivers
   Sabe aquele irmão fiel e conselheiro que toda a rainha gostaria de ter? É o Anthony. Eu me apaixonei desde o início por sua honra e fidelidade, eu fiquei triste por ele não ter tido tanto destaque. O Rei Edward preferiu confiar nos irmãos usurpadores do que no Anthony e isso me encheu de raiva.



Rei Edward IV & Rainha Elizabeth
   Quando comecei a apoiar este casal, me arrependi.
   Antes eu tinha muita inveja da Elizabeth por ter um rei tão fiel e amoroso ao seu lado, mas não se enganem, nem tudo é tão feliz assim. Depois de algumas coisas, eu comecei a ficar com raiva do rei, mas depois comecei a amá-lo novamente, porque o amor dele por ela era o verdadeiro que ele não sentia por nenhuma outra mulher. Mas o amor que ela tinha por ele era ainda maior, era único.
   E mais uma vez eu acabei afundando com o ship.

MVs:







Richard III & Anne Neville
   Sabe aquele casal que você apoiou desde o começo, mas quando acontece não foi nada do que você esperava? Como a Anne era uma coitada, eu achava que ela merecia ser feliz com o homem que amava. Felicidade? Que nada! Com esse casal eu aprendi que amor não dura para sempre.


   Falei dos personagens, dos casais, mas ainda não falei da série. Eu vou ser sincera, gostei muito de The White Queen, mas de uma forma muito superficial. Digo, The White Queen foi uma série quase perfeita, batalhas incríveis, cenas bem filmadas, personagens bem construídos e um bom elenco, mas eu senti como se ainda não fosse suficiente. Quando você assiste uma série, você espera amar personagens, odiar personagens, apoiar casais, torcer para um rei, mas, com The White Queen tudo acontece muito rápido, então quando você começa a aproveitar realmente a série, acaba. Você acaba sentindo que foi tudo muito pouco e tudo muito rápido. Eu não consegui sentir nem metade do que esperava, pois quando a série chegou no ápice, acabou. Enfim, valeu a pena, porque eu não conhecia a história, mas graças a esta série tive a oportunidade de aprender coisas que não aprendi na escola. Depois dos fatos ocorridos em The White Queen, ocorreu a Dinastia Tudor. Não tem nenhuma série que continue The White Queen, infelizmente, mas depois disso tem também uma série chamada The Tudors que acontece bem depois de The White Queen, mas ainda continua na mesma dinastia. Eu ainda pretendo assistir essa série, mas antes esperarei por um possível spin-off de TWQ.




   Espero que tenham gostado da postagem e até a próxima!

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